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Los Hermanos – Turnê 15 Anos

24 abr

Los Hermanos emociona. Pode ser que não a você ou ao seu vizinho. Afinal, nem Jesus agradou a todos (ou algo assim). Mas é inegável que a banda, 15 anos depois do começo, continua tocando o coração dos fãs e fazendo a multidão de sempre cantar de olhos fechados.

Sábado passado (21/04), os cariocas se apresentaram em Fortaleza, na barraca de praia Biruta. O show faz parte da turnê de “comemoração dos 15 anos” do grupo. Uso aspas porque duvido, seriamente, desse motivo. As contas do mês às vezes apertam e a gente sabe como é. Mas isso é suposição minha (e de outros). Pode não ter nada a ver. Então voltemos ao que interessa.

O show, marcado para às 22h, começou por volta das 24h, com um público faminto. O fãs carentes de Los Hermanos garantiram o ingresso há meses e chegaram cedo para pegar o melhor lugar. Cheguei na segunda música, mas posso imaginar a emoção do começo do show. Os músicos subiram ao palco, envoltos por gritos e palmas, com a música “Além do que se vê”, do disco Ventura. Uma das mais amadas pelo público.

A brisa do mar, a areia nos pés e as imagens projetadas no telão contribuíram para a atmosfera nostálgica da noite. Parecia estar flutuando. Tá certo. Pode ser que apenas eu tenha sentido isso. A verdade é que voltei a 2005, aos shows quase corriqueiros da banda em Fortaleza. Eu ia a todos.

Nunca me disse fã, nem nada. Talvez por não compartilhar das ideias e atitudes dos fãs assumidos de Los Hermanos. Mas o fato é que a música deles me invadiu e fez parte de um bom período da minha adolescência. Estar ali, naquele sábado à noite, revivendo os sentimentos que músicas como “A Flor” e “Sentimental” me trazem, foi como viajar no tempo. No meu tempo.

A melodia passeava por minhas memórias enquanto a voz rouca, quase deprimida, do Amarante me jogava na cara que o tempo passou. Sempre passa. Não só para mim, mas para eles também. O tempo passou para Los Hermanos. Eles mesmos definiram isso ao se “separarem” cinco anos atrás.

Intervalos entre, rigorosamente, todas as músicas. Como se não tivessem ensaiado ou algo do tipo. Erros, talvez por problemas técnicos, mas que antes não existiam. A sensação era de que os Los Hermanos ficaram lá atrás. Sábado, quem estava tocando, era o Marcelo, os Rodrigos, o Bruno e os (fantásticos) músicos de apoio. Cada um por si.

Não fiquei triste. Não me frustrei. Não voltei pra casa achando que minha cama teria sido melhor programa. Voltei feliz. Consciente dos anos que passaram. Consciente de que, mesmo ainda tocando dentro de mim, Los Hermanos estão, realmente, separados. E não há turnê comemorativa que mascare isso.

Alto poder combustível

27 out

Outra banda – com o delicioso sotaque pernambucano e uma mistura de ritmos digna da música brasileira – que estará no Planeta Terra Festival deste ano é Mombojó.

 

 

Mombojó

 

 

Chiquinho (teclado e sampler), Felipe (vocal e guitarra), Marcelo (guitarra), Samuel (baixo) e Vicente (bateria) tocam juntos desde 2001. Com nítidas influências da forte cena musical de Recife, com ritmos similares aos do Manguebeat, a banda mistura em suas composições elementos computadorizados com cavaquinho e guitarras distorcidas.

Logo na sua primeira grande aparição pública, no 10º Abril Pro Rock, em 2002, Mombojó já agradou a crítica, recebendo comentários como o do Jornal do Brasil, que disse que “os novatos da Mombojó foram a grande revelação da nova cena de Recife na noite de domingo, com sua música de alto poder combustível”.

 

 

Em 2003, a banda lançou seu primeiro disco – Nadadenovo -, gravado e mixado em Recife, mas masterizado em São Paulo. O disco rapidamente ganhou atenção e conquistou ouvintes assíduos em todos o país. Canções como “Deixe-se Acreditar” – linda na melodia e na letra – fazem parte da setlist de muitos fãs até hoje.

Após quatro anos sem lançar nenhum disco novo e três anos sem o integrante Rafael Virgilio – que faleceu de enfarto em 2007 e deixou na banda um buraco sem a sua lindíssima flauta -, Mombojó lançou em 2010 o terceiro álbum – “Amigo do Tempo” –  com onze faixas, algumas disponíveis no Myspace da banda.

 

 

Os meninos do Mombojó são referência quando se fala da música brasileira (de qualidade!) atual. Com shows marcados para os próximos dois meses, a banda segue em turnê do novo disco para felicidade dos fãs! Se você ainda não ouviu “Amigo do Tempo”, dá para baixar no site deles. Aproveite sem moderação. 🙂

Cheiro de mato e, às vezes, de mar

16 ago

Sei que costumo escrever mais sobre as novidades da música, mas confesso que há uns dias ando inspirada para falar de um artista da música brasileira mais que especial (e de quem muito pouco se ouve falar).

Acho que depois de assistir “Uma Noite em 67”, fiquei um pouco nostálgica, com saudades da música que não vivi (mas que vivo hoje, sem problemas) e dos artistas que não pude acompanhar desde o começo de suas carreiras.

E o que escolhi para esse post foi Edu Lobo.

Nesse vídeo aí de cima, Edu tinha apenas 22 anos e já embalava multidões com suas músicas – “Ponteio” foi vencedora do III Festival de Música Popular Brasileira, concorrendo com as incríveis canções “Alegria, Alegria”, de Caetano, e “Domingo no Parque”, de Gil.

Mas não, não foi esse o começo de sua carreira. Edu já tocava arcodeon desde os oito anos – passando depois ao violão – e,  com 15 anos, já tinha suas próprias composições.

Edu cresceu no Rio de Janeiro e, por volta de 1961, passou a frequentar o Beco das Garrafas, em Copacabana, onde conheceu Sérgio Mendes, João Gilberto, Luis Eça e Vinícius de Moraes –  que dizia que a a música de Edu era “bem feita, com cheiro de mato e, às vezes, de mar”.

A maioria de suas canções são conhecidas nas vozes de outros artistas – como Maria Bethânia (no vídeo acima) e Elis Regina. Edu Lobo nunca quis fazer sucesso. “Fui empurrado pro palco” é o que ele diz. Mas como “compositor só compositor acaba desaparecendo no Brasil”, Edu precisa(ou) fazer algumas concessões – como a participação no III FMPB.

Ao longo de sua carreira, o músico compôs O Grande Circo Místico ao lado de Chico Buarque – destaque para a belíssima “Beatriz”; O Corsário do Rei, Calabar e Cambaio, também com Chico; trilha para o infantil Rá-Tim-Bum, da Tv Cultura de SP; e muito mais!

Edu fez parte de uma das épocas mais bonitas da música popular brasileira e compôs músicas tão lindas que não cabem nas minhas palavras – destaco aqui  a já citada “Beatriz”, com Chico, e “Pra Dizer Adeus”, com Torquato Neto.  Só por isso, já vale a pena conhecer um pouco mais de sua história.

Mas vamos lá, não estou aqui só para nos deixar na saudade. Edu Lobo não morreu (graças a deus!) e tem uma ótima novidade pra gente! Hoje, com quase 67 anos, Edu está lançando seu novo disco – “Tantas Marés” -, que traz dez composições inéditas: seis com Paulo César e quatro com Chico Buarque.

O artista fará o show de abertura da Festa Literária Internacional de Paraty – Flip 2010 – e também já está “escalado” para compôr a trilha sonora do filme “Não se preocupe, nada vai dar certo”, de Hugo Carvana. Ou seja, ainda teremos muitas boas supresas de Edu.


A ordem das árvores não altera o passarinho

11 ago

Pra não dizer que não falei das flores, agora chegou a vez de Tulipa Ruiz – flor no nome, na voz e na música. Filha de pai jornalista/músico – Luiz Chagas, um dos “Isca de Polícia” de Itamar Assumpção – e irmã do músico Gustavo Ruiz – guitarrista da Vanessa da Mata e da Mariana Aydar, – Tulipa canta, compõe e ainda desenha.

Tulipa Ruiz

E foi assim, em família (e amigos: Márcio Arantes no baixo, Dudu Tsuda no teclado e Duani na bateria), que a cantora compôs seu primeiro disco – Efêmera -, produzido pelo irmão Gustavo, que também assina com ela três  das onze músicas do álbum: “Efêmera”, “Do Amor” e “Brocal Dourado”.

Tulipa já fez parcerias com DonaZica, Trash Pour 4, Júnio Barreto, Ortinho, Projeto Cru, Na Roda, Tiê, Nhocuné Soul e Cérebro Eletrônico e hoje, além do trabalho solo, também é vocalista de um projeto de seu pai – Pochete Set.

Sua voz me lembra um pouco aquelas cantoras de rádio do início do século XX – algo com Dalva e/ou Maísa -, mas não tem nada de “careta”. Muito pelo contrário, Tulipa explora bem os recursos de sua voz e sua banda nas canções, fazendo uso de um experimentalismo quase que psicodélico (em alguns momentos).

De São Paulo, a doce voz da tulipa flor está alcançando os ouvidos dos brasileiros mais distantes e encantando a todos que passam a conhecê-la. Para quem se interessou, dá para segui-la no Twitter e se manter por dentro da agenda da cantora lá.

Dá uma conferida no Myspace e na página dela no TramaVirtual também, que tem algumas músicas disponíveis e vídeos bem legais.

Por que não sai do raso?

1 jul

Karina Buhr

Baiana, mas criada no meio dos maracatus e frevos de Pernambuco, Karina Buhr mora há cinco anos em São Paulo e é uma das vozes femininas mais eminentes da música popular brasileira atual.

Karina é percussionista, desenhista, compositora, atriz e cantora. Karina é artista. Seu som, sua voz e suas batidas refletem um pouco sua formação permeada por ritmos e gêneros brasileiros, sem pré-conceitos e limitações óbvias.

Karina começou a cantar e tocar percussão em 1994, passando por diversos grupos pernambucanos, como Eddie. Em 1997, fundou a banda Comadre Fulozinha, num misto de folclore brasileiro e cantigas de roda.

Esse ano, Karina lançou seu primeiro disco solo – “Eu Menti Pra Você” – , que tem como principal influência, segundo a cantora, o carnaval de Recife.  “Não exatamente um ritmo como o forró ou maracatu, mas a possibilidade de misturar diversos ritmos e gêneros”, explica ela.

Karina conta com grandes músicos em sua banda, como Bruno Buarque na bateria; Mau no baixo; Guizado no trompete; Dustan Gallas nos teclados e no piano; Otávio Ortega nos teclados e nas bases eletrônicas; Marcelo Jeneci no acordeom e no piano; Fernando Catatau (Cidadão Instigado) e Edgard Scandurra (ex-Ira!) nas guitarras; além da própria cantora, na percussão.

“O título do meu disco tem conexão com essas várias pessoas que tenho dentro de mim. É também uma forma de dizer que não sei definir meu som. Posso falar, mas é tudo mentira”, conta, rindo.

Karina Buhr, com sua maquiagem colorida, seu sotaque pernambucano e seu mix de sons e letras, vai fundo e se entrega à música, sem a necessidade de ficar se auto-afirmando.

“Por que não sai do raso? Tem medo de tubarão?” Karina Buhr.

Dá uma conferida no Myspace e no Site dela.

Brasil e Mundo

3 maio

Baião e reggae numa só música? Folk com forró? É com essa mistura que os meninos do Forró in the Dark fazem os gringos dançarem. Mauro Refosco, Davi Vieira, Guilherme Monteiro e Jorge Continentino moram em Nova York e, desde 2005, formam a banda Forró in the Dark.

Forró in the Dark

No final de 2006, eles lançaram o primeiro disco – Bonfires of São João – com participações de Bebel Gilberto, David Byrne e Miho Hatori. O sucesso se espalhou por todo os EUA, chegando na Europa. Ano passado saiu o segundo cd da banda – Light a Candle -, levando o grupo a uma turnê mundial – Paris, Londres e Madri são apenas alguns dos lugares por onde vão passar.

A zabumba e o pífano são uns dos protagonistas da banda, ao lado de outros instrumentos percussivos, da guitarra, do violão, do sax. Em meio a uma Nova York de ritmos, Forró in the Dark mostra um pouquinho do Brasil, do Nordeste – sem deixar de lado a influência da música norte-americana.

Isso é música!

Ps: Só encontrei o primeiro cd para ser baixado, mas as músicas do novo podem ser escutadas no Myspace deles.


Copacabana em Curitiba

1 maio

Três garotos, duas garotas, um pouco de indie, new wave, bossa, rock. Copacabana Club é uma banda – não carioca, e sim curitibana; apesar do nome – que desde 2007 vem ganhando espaço na cena musical brasileira.

Formada por Alec Ventura  (vocal, guitarra e synths), Camila (vocal e synths), Claudia Bukowski (bateria), Rafa Martins (guitarra) e Tile Douglas (baixo), Copas – como é chamada – foi idéia de Alec, após  ter passado uma temporada em Londres – talvez por isso as letras sejam todas em inglês.

Copacabana Club

A banda gravou seu primeiro EP em 2008, na cidade de Chicago, EUA, e logo ficaram em 4º lugar nos mais visitados do Myspace. Então começaram a fazer shows em São Paulo, Rio e foram conquistando fãs. Agora estão trabalhando em seu primeiro disco, que, segundo eles, deve sair ainda esse ano.

Considerada uma banda alternativa, Copas costuma fazer a galera dançar em seus shows graças a batida de seus sintetizadores em harmonia com os instrumentos e o vocais. Copacabana Club também é tema da abertura da série-reality show do Multishow, “Nós 3”, com a música “Just do it (Boss in Drama Remix)”.

Copacabana Club – King of the Night 2008

1. “Come Back”
2. “It’s Us”
3. “Just Do It”
4. “King of the Night”
5. “It’s Us” (Dance Floor Mix)
6. “Just Do It” (Reverse Mix)

Clik aqui para baixar o EP

Trama virtual

Myspace

Samba de Tarja Preta

26 abr

Viradão Carioca e mais um chuva de novos – e nem tão novos – nomes da cena musical brasileira. Um deles é o Fino Coletivo. Banda alagoana e carioca. A história começou em 2005, quando dois alagoanos – Wado e Alvinho Cabral – encontraram um carioca – Marcelo Frota.

Depois de um mês juntos, experimentando música, o trio resolveu colocar mais um alagoano e um carioca na panela e, assim, surgiu o Fino Coletivo – Wado, Alvinho Cabral, Alvinho Lancellotti, Marcelo, Marcus, Adriano,  e Daniel.

Fino Coletivo

Ps: Por causa de projeto pessoais, hoje Wado e Marcelo não estão mais na banda.

O nome já dá uma dica do som dos caras que fazem música de forma coletiva. Todos compõem juntos, com quatro cantores que se revezam nos vocais.  Já a música não sabe se é samba, se é bossa, ou um pop meio eletrônico vez ou outra. Mas, ao contrário do que pode parecer, não é algo confuso, e sim muito bem resolvido: um som brasileiro, na essência.

Apesar de ser de Tarja Preta, o samba do Fino Coletivo é recomendado a todos que gostam de música brasileira. Aproveitem!

Trama Virtual (tem o disco para baixar)

Myspace

Contatos: contato@finocoletivo.com ou finocoletivo@gmail.com

PsicoTropical Musik com Cachaça

25 abr

Chorinho, baião, samba, jazz, salsa, rap, afro-beat, frevo, candomblé, merengue. Ou, simplesmente, Songoro Cosongo.

O banda – formada por músicos argentinos, brasileiros, chilenos, colombianos e venezuelanos – classifica seu som como “PsicoTropical Musik”.  Criada em 2005, no Rio de Janeiro, Songoro Cosongo fazia suas primeiras apresentações pelos trilhos de Santa Tereza, despretenciosamente. Aos poucos, começaram a tocar em feiras, praças; depois se estabeleceram no bar Taberna Diferente e, em dois meses, já estavam se apresentando nas principais casas de shows do Rio.

Songoro Cosongo

O grupo passou, então, a coordenadar oficinas de música Latino-Americanas com o objetivo de formar um bloco carnavalesco diferente dos tradicionais blocos de rua cariocas. Em 2006, Songoro Cosongo saiu às ruas do carnaval do Rio de Janeiro, em Santa Tereza, atraindo centenas de foliões.

Songoro Cosongo - Carnaval 2010

No final de 2005,  Songoro Cosongo gravou seu primeiro disco – “Misturado Com Cachaça Fica Muito Bom” – com 12 composições próprias, lançado no início de 2006 no Rio de Janeiro, Chile e Argentina.

O grupo, hoje, já é conhecido no cenário carioca – e em outros países da América Latina – e seu bloco de carnaval é um dos mais concorridos de Santa Tereza. Falando por experiência própria, quem quiser conferir deve chegar cedo, porque lota – mas vale MUITO a pena!

Misturado Com Cachaça Fica Muito Bom – 2006

01. Começa a valer a partir de agora
02. Sancocho
03. Litros de Carinho
04. Songoro Cosongo
05. Aipim
06. Yorunga
07. Kilos de Amor
08. Merengue de Invierno
09. Ilha Grande
10. Frevintcho
11. Chorumbia
12. Maracujá

Click aqui para baixar as músicas

Site Oficial

Myspace

Flickr

Blog

De que adianta?

23 abr

“De que adianta o carnaval?
Sem música
Passar a noite de natal
Sem música

De que adianta tanto amor?
Sem música
Também dançar no xilindró
Sem música

Fazer a coreografia
Sem música
Dançar axé lá na Bahia
Sem música”

Luiz Melodia – Feeling da Música

Nada, Luiz. Nada adianta sem música.

Procurando – durante horas – na Internet por assuntos relacionados à música, me deparei com uma vontade intensa de ter um site em que eu pudesse organizar todas as informações que encontrasse pelo caminho – ou quase todas.

A gente passa horas aqui. Lê, ouve, aí lê mais, vê uns vídeos, ouve mais um pouquinho, e no final já confundimos tudo e nem nos lembramos mais do que ouvimos de início.

O “música por acaso” surgiu mesmo por acaso. É – antes de qualquer coisa – a forma que eu encontrei para ordenar o que eu for encontrando sobre música por aí. Bandas novas, shows e festivais que estão rolando pelo mundo, banda antigas, cantores consagrados, cantores desconhecidos pelo grande público. Que seja! Quero saber de música e ponto final.

Se você também curte ficar por dentro da cena musical e conhecer um pouquinho mais sobre aquele artista que você tanto vê/ouve por aí, acho que esse blog pode ser bem-vindo. 🙂