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De Volta aos Palcos

15 out

Voltei, depois de um longo, mas nem tão tenebroso inverno.

Como havia prometido no último post, vou continuar falando das bandas confirmadas para o Planeta Terra Festival. A escolhida para este texto foi Pavement. Não foi uma decisão totalmente aleatória, preciso dizer. Pavement é, sem dúvidas, uma das atrações mais aguardadas do Festival. Depois de mais ou menos onze anos “parados”, Steve Malkmus (voz e guitarra), Scott Kannberg  (guitarra), Steve West (bateria), Bob Nastanovich (percussão) e Mark Ibold (baixo) voltaram aos palcos. O primeiro show da volta foi em Stockton, Califórnia, cidade natal dos músicos, que agora entraram em turnê mundial.

Pavement

Pavement surgiu no último ano da década de 80. Num processo criativo frenético, na primeira metade dos anos 90 a banda já tinha lançado seus três primeiros discos e conquistado fãs em todo o mundo. O primeiro álbum – Slanted and Enchanted -, lançado em 1992, foi incluído nos 100 álbuns de todos os tempos, da revista Time.

Outro disco aclamado pela crítica e pelos fãs é o Crooked Rain, Crooked Rain, de 1994. Neste álbum está a canção “Gold Soundz”, considerada pelo site americano Pitchfork como uma das melhores músicas dos anos 90.

Em 1999, a banda lançou seu último disco (até então), intitulado Terror Twilight. Durante a turnê de Terror, Pavement anunciou que iria se separar por um tempo indeterminado. Desde então, os fãs da banda (que não são poucos!) permaneceram esperando esse retorno, ansiosamente. Deu pra sacar agora o porquê dela ser uma das atrações mais esperadas do Planeta Terra?

Malkmus, com sua voz um tanto desafinada, mas carregada de sinceridade, seduz o ouvinte do início da música até o fim. Num misto – a primeira vista contraditório – de melancolia e alegria, Pavement é uma das bandas mais cultuadas pelo público indie de todos os tempos. Se você não conhecia, vale a pena dar uma conferia no Myspace e no site deles e, quem sabe, arriscar no cambista dia 20, lá no Playcenter de São Paulo – já que os quatro lotes já estão esgotados.

Para ouvir com fones de ouvido

17 ago

Dia 20 novembro desse ano, vai rolar mais um Planeta Terra Festival, em São Paulo (alguém quer me dar uma passagem de presente?). E, apesar de rolar toda uma depressão por morar tão longe, não poderia deixar de escrever sobre as bandas já confirmadas (a intenção é, até o dia do festival, escrever sobre todas elas – ou quase isso).

Para quem ainda não sabe, o festival desse ano já tem como garantidas as presenças de Hot Chip, Phoenix, Yeasayer, Pavement, Smashing Pumpkins, Girl Talk e, a escolhida para esse post, of Montreal.

 

 

 

of Montreal

 

A banda estadunidense – formada pelo quinteto Kevin Barnes, Dottie Alexander, James Huggins, Bryan Poole e Davey Pierce – surgiu em meados dos anos 90 por iniciativa do vocalista Kevin – após ter tido um romance com uma garota de Montreal.

O grupo é um dos grupos do Elephant 6 – coletivo de músicos dos Estados Unidos que “criou” umas das mais notáveis bandas independentes americanas – e tem influências da música psicodélica e do indie pop.

Mas a medida que lançam seus álbuns, eles vão acrescentando e modificando traços e ritmos de suas músicas. Em setembro desse ano, of Montreal lançará seu décimo disco – “False Priest” -, que já teve o single “Coquet Coquette” divulgado na internet.

 

 

 

 

“False Priest” traz muitas referências da música funky e do R&B, além de participações das artistas Janelle Monaé e Solange Knowles. “Tentamos ter  momentos fodas em que sua mente está realmente explodindo, especialmente se você estiver ouvindo em fones de ouvido”, disse Kevin.

 

 

Dá uma olhadinha no Myspace e no Site Oficial (que tem links para o Facebook, Twitter, Youtube e LastFm deles) que eu duvido que você não vá ficar – pelo menos um pouquinho – “depressive” de não estar em São Paulo, que nem eu.

Back to 90’s

7 ago

A banda que escolhi para esse post nos trás boas notícias! The Cranberries, depois de uma pausa de seis anos, voltou a fazer shows ano passado e em outubro de 2010 estará (en)cantando no Brasil.

The Cranberries

Quem já é fã da banda, pode sorrir e começar a ir atrás dos ingressos, pois a turnê será extensa, passando pelo Rio de Janeiro,  dia 12, no Citibank Hall; em São Paulo,  dia 14, no Credicard Hall; em Floripa, dia 16, no Stage Music Park; em Brasília, dia 19, no Ginásio Nílson Nelson; em Recife,  dia 22, no Chevrolet Hall; e sua última parada será aqui em Fortaleza, dia 23, no Siara Hall.

Mas se você ainda não conhece o grupo, calma! Vamos lá!

The Cranberries nasceu na Irlanda, em 1989, formada pelos irmãos Noel – guitarrista – e Mike Horgan – baixista. Pouco tempo depois, o baterista Fergal Lawler entrou para a banda que, até então, tinha o nome The Cranberries Saw Us – trocadilho com “sauce”, que é “molho” em inglês. Logo depois, a vocalista Dolores O’Riordan fez um teste e entrou para banda, que hoje tem sua voz como uma das marcas registradas.

O primeiro disco do grupo – Everybody Else is Doing It, So Why Can’t We? -,  lançado em 1993, se tornou um grande sucesso, principalmente com o single “Dreams”, que entrou para o top 20 das paradas dos EUA.

De lá para cá, o grupo lançou mais quatro discos. O último deles – Wake Up and Smell The Coffee – foi lançado em 2001, recebendo ótimas críticas. Mas parece que os músicos estavam precisando de um tempo para se dedicarem aos projetos pessoais, porque em 2003 deram uma pausa, voltando só ano passado para uma turnê na América do Norte.

Por enquanto ficamos na expectativa para o show de outubro e de dedos cruzados para que o grupo lance logo um disco novo!

Dá uma conferia no Myspace e no Site Oficial da banda, que têm umas informações bem legais, além de fotos, agenda, música, etc e tal.

Amor Fraternal

30 jul

Phoenix

“4 Parisian boys with brotherly love”. Essa é a descrição de Phoenix no Twitter.  Thomas Mars [vocal], Deck D’Arcy [baixo], Christian Mazzalai [guitarra] e Laurent Brancowitz [guitarra] fundaram a banda em meados dos anos 90, nos subúrbios de Versalhes, França, no mesmo cenário em que surgia bandas como Air e Daft Punk.

Numa mistura de ritmos, Phoenix vai do rock alternativo ao uso de sintetizadores, fazendo um som único que tem conquistado legiões de fãs em todo mundo.

Prova disso é que a banda já está no seu quarto disco – Wolfgang Amadeus Phoenix -, lançado ano passado e vencedor do Melhor Álbum de Música Alternativa do Grammy 2010, e agora está em turnê pelos EUA com shows marcados até o final do ano.

Phoenix é aquele tipo de banda que você pode ouvir em qualquer lugar e em qualquer situação. Tanto no chuveiro, cantando bem alto, quanto numa pista de dança; em dias de chuva meio nostálgicos ou em dias de sol com uma cerveja gelada e amigos na varanda.

Para quem não conhece, aconselho dar uma conferida no Myspace, no Facebook e no Site Oficial.