Bela Hindi

6 maio

Ela nasceu em Marrocos e cresceu em Paris. Hindi Zahra traz na arte o colorido de sua terra natal com o charme da cidade francesa.

Na voz, a segurança de quem nasceu para cantar. Hindi é multi-instrumentista autodidata e escreveu suas primeiras composições aos 18 anos. De lá para cá, já compôs mais de 50 músicas, lançou dois EPs e dois discos.

Sua música se faz trilha tanto para os momentos de sol, daqueles cheios de vontades; quanto os de chuva, afundados na preguiça.

a você, música.

3 maio

Alguns dias parecem ser feitos de vidro moído. Como se penetrassem em cada parte do nosso corpo, cortando, machucando, desafiando. Alguns dias nos desafiam a ser fortes. Nessas horas, a música vem como dádiva. No meio do caos e da dor, inerentes à vida humana, certos sons brotam no espaço e nos salvam.

Não se sabe ao certo quando a música surgiu. Nem o porquê do homem ter criado essa forma de expressão. Por que compor? Qual o sentido da voz que canta? E dos instrumentos, que sussurram e gritam, às vezes ao mesmo tempo? Não me importa. Não ligo a mínima para a origem da música ou para todos os (im)possíveis “porquês”. Para mim, a música existe da mesma forma que o ar ou a água. Nosso corpo precisa de oxigênio, de h2o e de emoção. Química, física, religião.

Música é a minha religião (uma das). É onde me recomponho, onde entro em contato comigo e com o divino. Shows espetaculares são como templos, em que todos entoam juntos um mantra, sorriem, choram, dançam e se esquecem do sofrimento. Mesmo que por poucos minutos. Existe ali algo de espiritual. Existe na música a salvação – eterna ou não.

Voando alto

26 abr

Tenho dirigido mais e, por isso, escutado mais rádio também. Engraçado como perdi esse hábito em casa. Com youtube, myspace, ipod e todo o resto, a gente acaba deixando de lado o rádio. Mas há algo de mágico em ligar o aparelho e deixar-se surpreender. Que música estará tocando? Será aquela que eu amo?
Nas últimas semanas, tenho me surpreendido com Asa (pronúncia: Asha).

O som é envolvente. Aquele tipo de música que te deixa triste por saber que logo acabará. Dá vontade de escutá-la cantar por horas. A voz livre, afinada e sincera evidencia que Asa canta com a alma.

Passarinha

Registrada como Bokula, optou pelo nome artístico Asa para representá-la na música. O que para nós significa “o membro que possibilita o voo do pássaro” em iorubá quer dizer gavião. Ambos os significados simbolizam a cantora. Asa sabe voar – e nos levar junto.

Breve biografia

Nasceu em Paris, mas ao dois anos mudou-se para Nigéria, país de origem dos pais. Cresceu ouvindo os discos do pai de música tradicional nigeriana e clássicos do soul, de Fela Kuti a Marvin Gaye. Influências claras nas composições da cantora, que mescla r&b com pop, soul com funk, sem medo. Hoje, aos 30 anos, já lançou dois álbuns inéditos: Asha (2007) e Beautiful Imperfection (2010). Além de DVDs e discos ao vivo. Canta tanto em iorubá quanto em inglês.

Quer saber mais sobre Asa? 

www.facebook.com/asaofficial
www.twitter.com/asa_official

www.youtube.com/ASAofficialvideo

www.myspace.com/asaofficial

Los Hermanos – Turnê 15 Anos

24 abr

Los Hermanos emociona. Pode ser que não a você ou ao seu vizinho. Afinal, nem Jesus agradou a todos (ou algo assim). Mas é inegável que a banda, 15 anos depois do começo, continua tocando o coração dos fãs e fazendo a multidão de sempre cantar de olhos fechados.

Sábado passado (21/04), os cariocas se apresentaram em Fortaleza, na barraca de praia Biruta. O show faz parte da turnê de “comemoração dos 15 anos” do grupo. Uso aspas porque duvido, seriamente, desse motivo. As contas do mês às vezes apertam e a gente sabe como é. Mas isso é suposição minha (e de outros). Pode não ter nada a ver. Então voltemos ao que interessa.

O show, marcado para às 22h, começou por volta das 24h, com um público faminto. O fãs carentes de Los Hermanos garantiram o ingresso há meses e chegaram cedo para pegar o melhor lugar. Cheguei na segunda música, mas posso imaginar a emoção do começo do show. Os músicos subiram ao palco, envoltos por gritos e palmas, com a música “Além do que se vê”, do disco Ventura. Uma das mais amadas pelo público.

A brisa do mar, a areia nos pés e as imagens projetadas no telão contribuíram para a atmosfera nostálgica da noite. Parecia estar flutuando. Tá certo. Pode ser que apenas eu tenha sentido isso. A verdade é que voltei a 2005, aos shows quase corriqueiros da banda em Fortaleza. Eu ia a todos.

Nunca me disse fã, nem nada. Talvez por não compartilhar das ideias e atitudes dos fãs assumidos de Los Hermanos. Mas o fato é que a música deles me invadiu e fez parte de um bom período da minha adolescência. Estar ali, naquele sábado à noite, revivendo os sentimentos que músicas como “A Flor” e “Sentimental” me trazem, foi como viajar no tempo. No meu tempo.

A melodia passeava por minhas memórias enquanto a voz rouca, quase deprimida, do Amarante me jogava na cara que o tempo passou. Sempre passa. Não só para mim, mas para eles também. O tempo passou para Los Hermanos. Eles mesmos definiram isso ao se “separarem” cinco anos atrás.

Intervalos entre, rigorosamente, todas as músicas. Como se não tivessem ensaiado ou algo do tipo. Erros, talvez por problemas técnicos, mas que antes não existiam. A sensação era de que os Los Hermanos ficaram lá atrás. Sábado, quem estava tocando, era o Marcelo, os Rodrigos, o Bruno e os (fantásticos) músicos de apoio. Cada um por si.

Não fiquei triste. Não me frustrei. Não voltei pra casa achando que minha cama teria sido melhor programa. Voltei feliz. Consciente dos anos que passaram. Consciente de que, mesmo ainda tocando dentro de mim, Los Hermanos estão, realmente, separados. E não há turnê comemorativa que mascare isso.

abelhas e pássaros [ou sexo e música].

18 abr

Inara George e Greg Kurstin são dois norte-americanos, de Los Angeles. Em comum, além da nacionalidade, o amor pela música.

Kurstin é produtor e tecladista. Inara, cantora e compositora. Conheceram-se durante a gravação do álbum de estréia da artista. Ao perceberem gostos e interesses em comum, decidiram formar a dupla “The Bird and The Bee”.

O resultado é uma mescla de eletropop com jazz. O primeiro EP (Extended Play) da dupla – Again and Again and Again and Again – foi lançado em 2006. Dentre as quatro canções, Fucking Boyfriend se destacou. A música, em pouco tempo, alcançou o topo das paradas e ganhou destaque na edição de dezembro de 2006 da revista Billboard.

 

Desde então, ambos não pararam de produzir. Lançaram mais três EPs e três álbuns – um deles em homenagem aos músicos Daryl Hall e John Oates. Além de trilhas sonoras para filmes e seriados.

Curiosidade: The Bird and The Bee não é apenas o nome da banda. A expressão idiomática – que literalmente significa “o pássaro e a abelha” – é bastante usada nos Estados Unidos para ensinar às crianças sobre sexo. Coincidência?

Amadou & Mariam

20 maio

É indiscutível: a música tem o poder de unir as pessoas. 

Amadou Bagayoko e Mariam Doumbia se conheceram, quando crianças, no Instituto para Jovens Cegos, em Mali. E talvez, não fosse o dom e a paixão pela música, não estivessem juntos hoje.

Quando se descobriram, já eram músicos. Então, começaram a tocar e cantar juntos simplesmente por não haver outra opção. Nasceram para isso.

Hoje, a dupla viaja o mundo. Já gravaram e/ou se apresentaram com artistas de todos os lugares e estilos, como Manu Chao, David GIlmour e Damon Albarn.

Essa é a música cumprindo uma de suas muitas funções, unindo almas através das mais distintas melodias.

Yann Tiersen – Tour

11 maio

Há músicas que parecem vir de outro planeta. Como se existissem na Terra somente para ajudar os corações humanos a não se afundarem nas angústias de um mundo, por vezes, cruel. Para isso, alguns compositores assumem função de anjos e trazem para nós um pouquinho de sonho.

Sem dúvida, Yann Tiersen é um desses “enviados”. 

Seja nas cordas doces de um violino, no mais francês do seu arcodeon, nas teclas de um piano iluminado, ou em qualquer outro instrumento que resolva tocar, Tiersen consegue nos emocionar no mais simples movimento, na mais singela melodia.

No último sábado de maio, véspera do dia das mães, o músico levou Dust Lane (seu novo disco) a cidade do Porto, no norte de Portugal. Os ingresso para o show no Hard Club (Mercado Ferreira Borges) já estavam esgotados com um público ansioso para ver Yann no palco.

A verdade é que não só ele, mas toda sua banda, fez uma hora e meia parecer apenas dez minutos. Cada qual no seu instrumento, no seu “espaço”, mas em sintonia total. Todos juntos. Dez minutos de música, de sonho, de som, de sentimentos. No dia sete de maio, de frente para o palco, todos sentimos um pouquinho o que é ser de outro planeta.

Abaixo, um trecho do show, com a música “Sur le fil”.

“Palestine”, do álbum Dust Lane.

Molotov

5 maio

Mexicanos do Distrito Federal. 

Juntos desde 1995, os quatro músicos compõem canções que batem de frente com o governo, com a hipocrisia dos que estão “no poder”.

Numa mistura satírica de espanhol com inglês, Molotov habla de temas como a imigração dos mexicanos para os Estados Unidos, a corrupção governamental e a destruição do meio ambiente.

http://www.myspace.com/molotovoficial

The xx

5 maio

Ingleses do sul de Londres.

The xx existe, oficialmente, desde 2005. Em 2009, a tecladista Baria Qureshi sai da banda. O quarteto, que se transforma em trio, segue compondo e tocando pelo mundo.

Mistura de muitas influências e estilos, The xx me traz um gosto de cidade grande, de reflexos desconhecidos no vidro do metrô. Um gosto de solidão compartilhada, mesmo quando não se sabe.

http://www.myspace.com/thexx

http://thexx.info

Vetusta Morla

3 maio

Vetusta, do latim uetustus (ou vetustus), significa muito velho, antigo. Morla, do personagem de “A História sem Fim”, livro de fantasia alemão, de Michael Ende.

Espanhóis de Madrid. Este ano, lançaram o segundo disco – Mapas – e todas as doze faixas estão disponíveis no site da banda.

O som de Vetusta Morla me lembaria Los Hermanos, não fosse o sotaque espanhol explícito e implícito na alma de suas composições.

“O norte da formação tem sido conseguir que um grupo clássico de rock não soe como tal, que os sons e as letras tenham entrelinhas por descobrir; que a emoção seja intensa sem ser óbvia e que as letras em castelhano se encaixem nos padrões do pop-rock anglosaxão”, V. M.

http://www.myspace.com/vetustamorla

Angus & Julia Stone

3 maio

 Irmãos australianos.

Começaram a tocar na banda cover do pai, ainda pequenos.  Angus no trombone e  Julia no trompete.

Agora, a dupla está em turnê pelo mundo com o seu segundo  álbum – Down The Way -, produzido por eles.

http://www.angusandjuliastone.com

http://www.myspace.com/angusandjuliastone

http://www.facebook.com/AngusAndJulia

De Novo

3 maio

Tudo novo, de novo.

MúsicaPorAcaso está de volta. Um pouco mudado. Novas músicas, vídeos, informações. Nova linguagem. Fica ligado. Coisas (muito) boas estão por vir.

Pausa

15 dez

Há tanto para ser descoberto, tantos sons, tantas vozes e melodias. Às vezes, bate uma angústia por saber que nunca seremos capazes de conhecer tudo o que está sendo feito nesse mundo.

Estou fazendo uma pequena pausa aqui no MúsicaPorAcaso. Estou lendo, estudando, ouvindo (muito), para voltar a escrever com mais conhecimento e mais verdade. Não creio que será uma pausa muito longa, não. De qualquer forma, nos veremos logo por aqui. 🙂

Continue de ouvidos bem abertos.

Só com Muito Amor

27 nov

O Calango 2010 continua com uma programação recheada do melhor da música independente do país. Ontem (26/11), a Praça das Bandeiras recebeu atrações de todo o Brasil, e até da Argentina, com a banda Pez.

Os shows começaram cedo, o sol estava forte, mas já tinha um público prestigiando as bandas na frente do palco. O primeiro grupo a se apresentar foi o Ponto 6, constituído de garotos ainda muito novos que venceram as prévias do Calango e tiveram a oportunidade de tocar no festival.

Em seguida, quem subiu no palco foram os mineiros da 4Instrumental. A banda, ainda pouco conhecida, surpreendeu o público positivamente. Por vezes, o teclado iluminado de Tiago Salgado dominava o ambiente, outras era a guitarra de Thiago Guedes que preenchia o espaço com solos belíssimos.

 

4Instrumental

 

A 4Instrumental é do interior de Minas, cidade chamada Sabará, e decidiram se juntar em torno de uma banda para participar do festival Minas Instrumental, já que, até então, não havia na cidade nenhuma banda instrumental para participar do evento.

Em apenas um mês de ensaio, os músicos fizeram cinco músicas juntos e tocaram no festival, chamando atenção do público presente. De lá para cá, a banda tem feito mais e mais músicas autorais e começado a sair de Minas. Neste ano, já tocaram na Virada Cultural, em São Paulo, e agora em Cuiabá, no Calango 2010.

A apresentação começou com o sol forte que, à medida que a música ia conquistando o espaço e o público, foi se pondo devagar, como se quisesse resistir até o último momento para curtir o som dos mineiros. A música, tocada com sinceridade, deu ao pôr do sol uma sensação ainda mais lúdica do que o fenômeno natural já tem.

O pessoal da Stop Play Moon, que tocou ontem à noite na festa Touché, na CAFE, também estava assistindo à 4Instrumental. “Eles têm uma coisa bem brasileira. Não é só rock, são várias referências”, disse Ricardo, integrante da SP Moon. De fato, a banda de Sabará é uma mistura de ritmos e influências.

“Não tem como fugir do rock inglês, mas a gente tenta ao máximo deixar mais brasileiro”, disse Tiago Salgado, tecladista e flaustista. O guitarrista Thiago Guedes completou o amigo, dizendo que “pra compor não tem só música, [mas também] tem o filme, um livro que você lê”.

A música Salto no Vazio, por exemplo, foi inspirada em uma fotografia de um rapaz se jogando de um edifício.

Depois dos meninos da Macaco Bong terem subido ao palco, mais cedo do que o previsto, de Jair Naves Paulo Monarco também terem se apresentado na Pça. da Bandeiras, outra grande surpresa da noite foi a banda carioca Do Amor.

Do Amor

Pela terceira vez no Calango, a banda fez o público pular, cantar, dançar, com suas perfomances extremamente descontraídas. A própria música dos caras já tem traços de brincadeira que fazem do show algo ainda mais divertido.

Segundo a banda, é sempre muito bom tocar no festival que tem um “público incrível, interessado, disposto a conhecer o que tá rolando”. Eles consideram que estamos passando por um momento único da música independente brasileira.

“Tá todo mundo cada vez mais interessado no processo artístico. É uma revolução. E os festivais tão apostando nisso, nessas bandas que não se limitam a um só estilo musical, que buscam experimentar mais, misturar estilos. Uma coisa bem da música brasileira”, disse Gustavo Benjão, guitarrista.

A coletiva de imprensa com os cariocas teve de ser corrida, porque Júpiter Maçã já estava no palco e os meninos estavam loucos para assistir ao show. Inclusive, Júpiter foi pessoalmente elogiar a apresentação de Do Amor, que considera “uma banda simpática, com músicas igualmente simpáticas”.

A noite acabou por volta das três horas da manhã com uma apresentação memorável de Júpiter Maçã, que não só fez a galera se pendurar no palco, com as letras na ponta da língua, como também voltou para um bis ao final do show.

A noite de sexta ficará gravada na mente, nos corações e nos ouvidos de quem esteve na praça, durante um bom tempo. É como disseram os músicos de Do Amor: “Só com muito amor mesmo pra levar isso até as últimas conseqüências” e os músicos que se apresentam nesta edição do Calango, definitivamente, o levam!

Começou Calango!

26 nov

O Calango 2010 começou com força na noite de quinta-feira (25/11), na Casa Fora do Eixo!

Palco CFE

A primeira banda a subir no palco foi The Cleaners. Formada por quatro músicos de São Paulo que fazem um som pesado, que invade o ambiente e a cabeça das pessoas. Zé, Rodrigo Milk, Rodrigo Lima e Duka tocaram, ontem, pela segunda vez em Cuiabá, mas primeira no Calango, e acharam a experiência incrível. “Pra gente é mais uma grande realização neste ano”, diz o guitarrista Zé.

Além de The Cleaners, a Casa Fora Eixo (CAFE) foi tomada por outras duas bandas cuiabanas que fecharam a noite, Kriptonita e Vietcongs, e animaram o espaço. Mas, sem dúvida alguma, o ponto alto de quinta-feira foi a banda Aeromoças e Tenistas Russas, de São Paulo. O grupo foi o segundo a tocar, logo após The Cleaners ter descido do palco.

por Leonardo Eidi

Tenistas Russas é completamente diferente de todos que se apresentaram na CAFE. Para se ter uma ideia, a banda é formada por um saxofonista (Thiago Hard), um baterista (Nilo), um baixista (Juliano), além de contar com o som dos teclados e sintetizadores de Gustavo Huligan. A formação de Tenistas Russas já mostra o quão híbrido é o som do grupo, sem preconceitos e puramente experimental.

Os músicos começaram a tocar juntos em 2008, em São Carlos (SP), quando ainda estudavam Imagem e Som na universidade. A banda já tinha uma ânsia de tocar, mas cada um possuía uma visão distinta de como fazer música. Depois de um ano de ensaios, os meninos começaram a tocar em casas de amigos. Inicialmente, só pelo prazer de tocar, mais como uma brincadeira.

por Leonardo Eidi


Mas essa brincadeira acabou virando coisa séria quando a banda começou a conquistar o público de São Carlos e fazer uso da Internet como ferramenta de divulgação de trabalho. Hoje, eles já estão se apresentando em diversos festivais de música independente do país e chamando a atenção do público e da crítica por onde passam.

O nome da banda, segundo os músicos, já traz, intrinsecamente, a proposta deles de “fazer uma coisa diferente, uma tendência que não existe, uma coisa de fantasia”. “Vem de um desejo muito pessoal, acaba virando um clichê do anticlichê”, diz Nilo.

Para quem ainda não conhece o trabalho do grupo, é só conferir o Myspace ou o canal do Youtube deles. E vamos torcer para eles fazerem cada vez mais shows! Quem sabe em Fortaleza?