Baiana, mas criada no meio dos maracatus e frevos de Pernambuco, Karina Buhr mora há cinco anos em São Paulo e é uma das vozes femininas mais eminentes da música popular brasileira atual.
Karina é percussionista, desenhista, compositora, atriz e cantora. Karina é artista. Seu som, sua voz e suas batidas refletem um pouco sua formação permeada por ritmos e gêneros brasileiros, sem pré-conceitos e limitações óbvias.
Karina começou a cantar e tocar percussão em 1994, passando por diversos grupos pernambucanos, como Eddie. Em 1997, fundou a banda Comadre Fulozinha, num misto de folclore brasileiro e cantigas de roda.
Esse ano, Karina lançou seu primeiro disco solo – “Eu Menti Pra Você” – , que tem como principal influência, segundo a cantora, o carnaval de Recife. “Não exatamente um ritmo como o forró ou maracatu, mas a possibilidade de misturar diversos ritmos e gêneros”, explica ela.
Karina conta com grandes músicos em sua banda, como Bruno Buarque na bateria; Mau no baixo; Guizado no trompete; Dustan Gallas nos teclados e no piano; Otávio Ortega nos teclados e nas bases eletrônicas; Marcelo Jeneci no acordeom e no piano; Fernando Catatau (Cidadão Instigado) e Edgard Scandurra (ex-Ira!) nas guitarras; além da própria cantora, na percussão.
“O título do meu disco tem conexão com essas várias pessoas que tenho dentro de mim. É também uma forma de dizer que não sei definir meu som. Posso falar, mas é tudo mentira”, conta, rindo.
Karina Buhr, com sua maquiagem colorida, seu sotaque pernambucano e seu mix de sons e letras, vai fundo e se entrega à música, sem a necessidade de ficar se auto-afirmando.
“Por que não sai do raso? Tem medo de tubarão?” Karina Buhr.
falaê!